Ecko, ele comandava a maior milícia do estado do Rio de Janeiro um dos criminosos mais procurado do país é morto .

Wellington da Silva Braga, o Ecko, reagiu à prisão e foi morto. Ele comandava a maior milícia do estado do Rio de Janeiro e era acusado de homicídios e de explorar milhares de moradores 

 
 Um dos criminosos mais procurados do país foi capturado neste sábado (12) no Rio de Janeiro. Wellington da Silva Braga, o Ecko, reagiu à prisão e foi morto. Ele comandava a maior milícia do estado do Rio de Janeiro e era acusado de homicídios e de explorar milhares de moradores.

Neste sábado 12, ele dispensou a escolta, o que era de praxe em visitas à família. O motivo de Ecko estar em casa no sábado era a comemoração do Dia dos Namorados, com direito a presente.

         arma usada por Ecko contra os policiais 

Dois helicópteros e apenas 21 pacientes  cercaram o local. Ecko estava armado com um fuzil e tentou fugir. Fotos o mostram ferido com um tiro na barriga. O miliciano foi colocado em uma van até o helicóptero que o levou para a base da Polícia Civil na Lagoa, Zona Sul do Rio. O bandido chegou morto ao hospital, com duas balas alojadas perto do coração, segundo médicos. A polícia afirma que ele reagiu mais uma vez dentro da van.


Ecko chefiava a maior milícia do Rio. O grupo surgiu há mais de 15 anos. Ele era o sexto a chefiar a milícia e, ao contrário dos que vieram antes dele, não era político nem policial. Ecko herdou o posto de chefe do irmão Carlinhos Três Pontes, morto em 2017, pela mesma polícia, no mesmo lugar.

 Com a morte de Carlinhos, a quadrilha foi rebatizada para "Bonde do Ecko" e expandiu os domínios da quadrilha em bairros da Zona Oeste do Rio para comunidades em outras seis cidades da Baixada e do sul fluminense - áreas onde vivem mais de 2,3 milhões de pessoas. 


De pedreiro a bandido sanguinário 

Antes servente de pedreiro, Wellington da Silva Braga herdou a chefia da milícia “Liga da Justiça”, que atua na zona oeste do Rio, do irmão Carlos Alexandre Braga, o Carlinhos Três Pontes, em 2017. Na extensa ficha criminal de Ecko, são atribuídos crimes como homicídio, extorsão e organização criminosa. 

 Segundo investigações que incluíram o Ministério Público, Ecko era ligado também ao miliciano Adriano da Nóbrega, ex-PM, fundador do “Escritório do Crime”, grupo de matadores de aluguel. Adriano foi morto no ano passado na Bahia. Ecko era um dos bandidos mais procurados do Rio, e o Disque-Denúncia oferecia R$ 10 mil por informações que o levassem à prisão.

 

MAIS VISUALIZADAS

Imagens de Lázaro morto cravejado de tiros circulam pelas redes sociais. (VEJA MAIS)

Veja fotos da operação policial no Jacarezinho, no Rio de Janeiro

Caso suzy : Drauzio e Globo são condenados a pagar R$ 150 mil a pai de menino morto.